quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O número 5


Inteligência e Versatilidade

O número 5 é muitas vezes referido como o número do homem. Os cinco sentidos humanos, a mão de cinco dedos com as quais a humanidade construiu sua civilização e as cinco extremidades do corpo: dois braços, duas pernas e cabeça. Os múltiplos de 5 nas operações com números ímpares possuem cinco, ex: 3 x 5 = 15, 13 x 5 = 65 e assim por diante. Os números ímpares indicam a individualidade do homem que pode ser recriada por ele mesmo. Os múltiplos pares de 5 possuem zero no seu resultado, a cifra do absoluto e do contato com o transcendente, ou divino. Ex: 5 x 4 = 20, 18 x 5 = 90. Assim sugere que o homem quando se dirige para o todo no sentido de servir ao próximo ou de experimentar os próprios limites de percepção encontra o aspecto transcendente da vida! Infelizmente muitos "manuais" sobre numerologia ressaltam o  5 apenas como o número da sexualidade... Na verdade ele rege todos os instintos humanos, e também a sexualidade. Esquecem, porém, de informar que o 5 busca um sentido maior para a aplicação de toda essa sensibilidade instintiva. É o número da quintessência, a parte mais pura do todo, a qual os instintos devem servir para que não se tornem vazios, destituídos de propósito. 
A sua forma lembra um meio quadrado em cima de um meio círculo. É o número que deve unir o profano e sagrado, o concreto e o abstrato, o físico e o espiritual. Daí sua analogia com o planeta Mercúrio, o mensageiro dos deuses, deus da comunicação, que percorria todos os mundos interligando-os. Esse planeta também é o mais próximo do sol, o que simbolicamente denota sua capacitação de reconhecer verdades superiores e transmiti-las ao mundo de modo compreensível. O quinto arcano do tarot O Hierofante, assinala a união dos mundos concreto e abstrato por um senso interno de direção e sentido intrínseco, que levado a extremos vira rigidez e dogmatismo. O quinto signo do zodíaco é Leão, que ressalta a criatividade humana e sua capacidade de transformar a realidade através do seu poder interno. E quanto mais pleno de significados estiver essa expressão, mais "brilhante" ela se torna. Leão é um guia inspirado e inspirador para a humanidade quando vivido positivamente.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Nova Era - A Revolução Silenciosa

A Nova Era basicamente se trata de um período astrológico que se repete a cada 2.500 anos. A presente era é regida pelo signo de Aquário e teria tido seu início com o alvorecer do período renascentista. Cada um desses períodos ou eras astrológicas carrega as características do seu signo regente. O termo ganhou mesmo força a partir dos anos 60 com o movimento hippie. A juventude da época criou o slogan paz e amor e iniciou um movimento que resumia todo o pensamento da Nova Era aquariana. Mas afinal que valores ou conceitos são estes? Eles ainda se aplicam aos nossos tempos? Como? Bem, o signo de Aquário é por definição um signo de síntese. O que torna nossos tempos um santuário de encontros entre o passado e o presente, o espiritual e o científico, o concreto e o abstrato, e assim por diante! Todas estas manifestações e renovações são perceptíveis em muitos campos do interesse humano. Na arte houve a perda da forma exata do realismo para o surrealismo e o cubismo, por exemplo. Na política o conceito de democracia foi expandida para o indivíduo e suas liberdades. Minorias ganhando voz e direitos sociais (homossexuais, negros, e grupos raciais e religiosos minoritários como um todo). Aliás, Aquário é o signo da liberdade e da ousadia! O experimentalismo também é uma característica dessa era, e vimos nascer o conceito de que certo é o que dá certo bem como um incentivo para a multiplicidade de experiências e vivências!
O signo de Aquário, regente da Nova Era, 
e dos próximos 2.000 anos.
E na espiritualidade humana, o que mudou? Podemos afirmar que quase tudo! Antigas religiões ancestrais (wicca e xamanismo) voltam com toda a força, e mesmo as religiões oficiais mudam sua forma de pregação (Entre os católicos nascem os carismáticos e entre os evangélicos os pastores eletrônicos da tevê). Renovação é a palavra chave. O ponto mais forte da espiritualidade na Nova Era é uma universalização do pensamento religioso. De repente há uma ideia amplamente difundida de que a verdade está em todas as religiões e em nenhuma especificamente. Nasce o conceito de holismo, palavra grega que significa todo e que teve seu início no interesse da juventude transviada dos anos 60 pelas religiões orientais e na integração corpo-mente-espírito.
Muitas vezes a Nova Era é chamada de a revolução silenciosa porque sua influência cresce com uma penetração cada vez maior sem ter a sua frente nenhum líder específico, mas muitos devotados consultores, professores e palestrantes. Estes, por sua vez, também foram sendo influenciados por outros servidores da luz (como são chamados os new agers) que são aqueles que perseguem os ideais da Nova Era. A Era Dourada ou Nova Era é antes de tudo uma renovação espiritual que pretende integrar a humanidade e todas as suas expressões. Por ter um cunho profundamente místico todas as mudanças propostas passam por uma revisão e transformação a partir de dentro. O que a torna totalmente diferente de todas as outras eras astrológicas, onde as mudanças externas foram a tônica das mudanças. A Era de Peixes, por exemplo, foi das grandes navegações portuguesas, espanholas e britânicas, a de Áries foi dos grandes impérios bélicos, como os romanos, os persas e os gregos. A tecnologia é um atributo de Aquário, e vemos que toda essa técnica nasce com o objetivo humanitário de unir povos e culturas dos mais variados lugares do mundo, e auxiliar o homem a responder perguntas muito antigas como: “De onde viemos?” e “Para onde vamos?”. Aquário é um signo de ar, e o homem desenvolveu a aviação, a ciência espacial e se lançou ao cosmo. E, dentro do afã aquariano por liberdade e autonomia, mapeou seu próprio genoma com o intuito de não mais se tornar uma vítima dos caprichos da natureza, vencendo doenças e deformidades genéticas
O comunitário e o social ganharam peso e força. Nunca a solidariedade desenvolveu-se de modo tão organizado, maciço e até institucionalizado! Junto com a visão de todo humanitário nasce o todo planetário, e a ecologia que era um assunto de bicho grilo dos anos 60 e 70, virou uma urgência global! Mas como eu disse anteriormente, a revolução aquariana é uma revolução espiritual por excelência! Nasceu do profundo vazio existencial de nossa sociedade materialista e permeou com sua visão holística tudo quanto possa se imaginar! Quem diria a quarenta anos atrás que psiquiatras e médicos pesquisariam sobre a reencarnação considerando-a uma possibilidade científica?... Quais são as características principais das novas propostas inseridas no bojo da Nova Era? Aqui estão algumas:
1º) Retomada do animismo, ou seja, a certeza de que tudo possui vida e ou algum tipo de consciência e que está evoluindo. Por esse motivo deve ser respeitado em sua dignidade. Seja animal, vegetal ou mineral! Essa percepção mais ampla da vida sustenta a defesa dos direitos dos animais e a alimentação vegetariana.

2º) A busca por novos níveis de consciência para além da racionalidade acadêmica. A valorização do processo intuitivo e a exploração dos recursos de percepção extra sensorial como clarividência e clariaudiência. Também a popularização da meditação, como na yôga e no zen budismo. Cresce o interesse nos estados de transe naturais, ou induzidos por ervas mágicas como o ayhuasca, que são resgatados.

3º) A integração com a natureza. Volta a percepção profunda de que homem e natureza são uma coisa só, e que é uma obrigação da humanidade preservá-la para as gerações futuras. Retomou-se também a prática das curas naturais feitas com ervas e chás (Fitoterapia), óleos essenciais (Aromaterapia), princípios ativos (Homeopatia) ou de consciência (Terapia Floral) e pelo poder amplificador da energia com as pedras (Cristaloterapia).

O homem volta-se para a natureza. 
(Na foto a Taiga siberiana, a maior floresta do mundo).
  
4º) A valorização da linguagem subjetiva dos símbolos como uma forma de acesso às profundezas da alma humana. A Astrologia, o Tarot, o I Ching, a Cabala, a Numerologia e a mitologia, bem como outras formas oraculares e simbólicas de autoconhecimento, se avolumam no interesse da cultura moderna. Surgem consultores e professores que trabalham, inclusive, para grandes corporações empresariais!

5º) A percepção de outros campos de energia mais sutis no corpo físico e a profunda relação entre esses campos energéticos e a saúde tanto física quanto psicológica do ser humano. Aparecem muitos curadores naturais que se utilizam da imposição das mãos e de outras formas de cura e, pela primeira vez, surgem técnicas de cura acessíveis ao homem comum, como o Reiki, Johrei, etc. O estudo de diagnósticos através da aura (Fotos Kirlian) e dos chakras ganham grande impulso.

6º) As religiões naturais retornam com toda a força. Muito embora o preconceito ainda seja grande, bruxas, bruxos e xamãs retomam suas práticas espirituais com muitos adeptos no mundo todo! As religiões oficiais ainda são a base da formação espiritual, mas não se sustentam no processo de evolução da maioria dos indivíduos.

7º) A espiritualidade não mais se resume ao temor a Deus dentro do antigos conceitos religiosos, mas sim a uma compreensão do real significado da existência  e o contato com o aspecto transcendente da vida. Cresce também o conceito gnóstico de que Deus está dentro de cada um e que uma conexão com ele torna possível mudar a realidade física e material, curando, inclusive, doenças.

8º) A comunicação, forte característica dos signos de ar, se amplia para outras dimensões. Surge a transcomunicação (Comunicação com os mortos através de aparelhos eletrônicos de áudio e vídeo) e canalizadores que se comunicam com seres espirituais superiores, como Mestres ascensionados (Mestres Saint Germain, Kutumi etc) seres intergalácticos (Kryon, Ashtar, Sheran...) e até animais, como golfinhos e baleias.

O renascimento do sagrado feminino.

9º) O feminino espiritual surge com grande força. Esse movimento se caracteriza por uma abordagem mais suave e interior e menos intelectualizada da vida. As relações, a expressão afetiva, o prazer e a beleza como formas de engrandecimento e evolução da alma, bem como o respeito à diversidade são as tônicas desse movimento apoiado nas características do feminino universal. O culto a Deusa dos ritos ancestrais também retorna com toda a força em todas as suas expressões.

10º) A arte ganha conotações muito maiores do que no passado, o artista passa a ver o seu trabalho como uma forma de levar as pessoas à reflexão e introspecção transcendente. Nasce a new age art and music que expressa as percepções espirituais do artista. Na música aparecem nomes como Enya no cenário mundial e Aurio Corra no Brasil. *1 Nas artes plásticas destaca-se o trabalho monumental de Niki de Saint Phalle e seu belíssimo Tarot Garden, um parque temático localizado na região da Toscana, com vinte e duas esculturas inspiradas nos arcanos maiores do tarot com o objetivo de criar uma vivência arquetípica.
A Sombra

É claro que nem tudo são flores! Como todos os demais signos astrológicos, Aquário possui coisas que devem ser observadas. Ao não realizar o seu poder de síntese de tudo o que já foi visto com o que se pretende para a nova vida na Terra no futuro, ficamos só com os aspectos racionais e corporativos desse signo. Vemos que a ciência assume cada vez o papel do grande inquisidor dizendo no que devemos ou não crer. Os grupos da mais variadas origens se organizam na defesa dos seus direitos, mas também para a destruição! Ressurge o nazismo, o racismo e homofobia em movimentos organizados. Vemos também o florescer do vício tecnológico que afasta cada vez mais os homens uns dos outros e do planeta onde vivem e produz uma quantidade notável de lixo que envenena o solo. A massificação da cultura, onde modismos vão e vem sem acrescentar nada à sociedade, e a banalização das reações instintivas, como o sexo e a violência, que são vendidos como um produto ou uma atração muito popular sob o pretexto da liberdade de expressão... E assim por diante!
O importante é que nos conectemos com as boas vibrações aquarianas para deixar para nossos descendentes não só um mundo melhor, mas também engatilhado o próximo passo na evolução humana.

*1  Conheça o lindo trabalho de
Niki de Saint Phalle, o Tarot Garden

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O número 6

União e Harmonia

O 6 é a cifra da busca por harmonia. Vale lembrar que a harmonia é um sentimento, um estado interior que não pode ser forçado ou dissimulado. É um processo que começa dentro e que se exterioriza para o mundo ao redor. O símbolo esotérico do 6 é a estrela de seis pontas, onde um triângulo humano (Ou masculino), com a ponta para cima encontra-se com um triângulo feminino (Ou divino) com a ponta para baixo, representando a união das forças que mobilizam a vida e a impulsionam a buscar o transcendente. Busca que se dará mais efetivamente no número 7. O 6 é o dígito que canaliza a atenção do homem para dentro no anseio por sentido e entendimento sem perder contato com o mundo manifesto. Por isso mesmo é o número da troca e do aprendizado com as relações. 
Tradicionalmente associado à família e aos relacionamentos de um modo geral, o 6 vai além, ele pressente que existe algo mais profundo que interliga todas as coisas e as relaciona entre si. É o único número que se desmembrado volta a ficar inteiro com precisão. Se juntarmos sua sexta parte (1), mais sua terça parte (2), com sua metade (3), o teremos novamente. Ele mantém a integridade mesmo quando separado em suas partes. No plano mundano isso representa a integridade de valores que os nativos desse número possuem.
Associado ao planeta Vênus, que gira da esquerda para a direita no céu, indo de encontro aos seus irmãos do sistema solar, o 6 é a cifra do amor, dos relacionamentos e da procura por clareza. 
O sexto signo do zodíaco, Virgem, fala dessa aspiração por clareza e exatidão que nascem do afã inconsciente por pureza e perfeição que os virginianos percebem existir na essência da natureza. O sexto arcano do tarot Os Amantes fala da união dos opostos que, nem por isso perdem sua particularidade. Sendo constantemente desafiados a manter essa neutralidade receptiva, para comungar diferenças e viver bem em parcerias, sociedades e vida comunitária mantendo o propósito intrínseco.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Amy Winehouse - Um Estudo Numerológico!


Algumas pessoas levam suas vidas como exemplos do que deve ser seguido, e outras de exemplos a serem evitados. Apesar de seu imenso talento Amy Winehouse tornou-se um exemplo de tudo o que deve ser evitado por um jovem astro ou aspirante a popstar. Avaliando alguns pontos do seu mapa numerológico fica claro o potencial para a autodestruição que ela enfim consolidou. 
Os mapas, tanto numerológico quanto astrológico, não podem revelar o ponto de evolução em que se encontra uma alma. Duas pessoas podem ter os mesmos números ou aspectos planetários e darem uma expressão diferente para as mesmas vibrações numéricas ou astrológicas. No caso de Amy vemos muitos pontos do seu mapa numerológico que foram mal canalizados e acabaram pervertendo-se. Para o estudo aqui exposto usaremos a tabela pitagórica de números como vemos abaixo:


O nome completo de Amy Jade Winehouse tem expressão 7, o número que assinala os tipos ou muito profundos ou excêntricos. Aqueles que ao mergulharem em si descobrem as luzes ou as trevas. Quando encontram luzes viram luminares, quando encontram trevas viram tipos atormentados como Amy. Os aspectos negativos do 7 se fazem notar com nitidez em seu mapa pessoal, excentricidade e uma dose bem grande de exclusão dos meios usuais de relacionamento e de envolvimento social. Amy vivia como se não fosse desse planeta, ou pelo menos como se fosse muito difícil viver aqui. A sua motivação (A soma total do valor das vogais e que expressam as emoções) é 6 o que indica que ela buscava união e afeto quase como uma cura para seu profundo sentimento de solidão e estranheza, e que por fim foi o que levou às drogas pesadas, apresentadas a ela pelo ex-marido Blake Fielder. A soma de sua impressão ou persona (O valor das consoantes no seu nome que expressam suas ações no mundo) somam 1, o número do brilho e do sucesso, mas também da agressividade e do egoísmo. O que parece combinar com seu temperamento agressivo com jornalistas e fãs.
Outro fato que chama muito a atenção é de que o nome Amy Winehouse, que ela usou artisticamente, soma 59, que reduzido dá 14/5, *número kármico que adverte sobre excessos de toda espécie e com uma forte tendência aos vícios. Pessoas com esse número têm um pesado comprometimento com a autodisciplina, coisa que definitivamente ela não conseguiu desenvolver! O 14/5 também aparece no seu número psíquico (Que corresponde ao seu dia de nascimento e revela dons ou deficiências). Amy nasceu em 14/09/1983. Suas muitas entradas e saídas de clínicas de recuperação revelam o quanto ela tentou tomar as rédeas da própria vida nas mãos, mas perdeu todas as vezes. 
O primeiro ápice ou pináculo (Que é um dos quatro ciclos que regem a vida de uma pessoa) de Amy iria até os 28 anos foi regido pelo número 5, que também aparece como o número síntese do 14. Esse número revela uma fase de vida com muitos altos e baixos, bons e ruins, um período de mudanças súbitas e de muita instabilidade tanto material quanto emocional. O número de desafio (Que simboliza o que deve ser desenvolvido nesse mesmo período) era o 4. Mais uma vez o apelo para que ela buscasse a organização interior e usasse suas habilidades e talentos o mais disciplinadamente possível. Esse seria o caminho para que Amy chegasse à vida madura com todo o reconhecimento que uma estrela como ela poderia e merecia. 
Essa breve síntese dos números de Amy Winehouse só comprovam que estudos como a numerologia só podem mesmo fazer isso, apontar caminhos e orientar quanto às melhores opções, realizá-las, entretanto, cabe a cada um. Se ela tivesse feito uma análise anterior talvez nada tivesse mudado, ou teria mudado tudo! De qualquer forma o autoconhecimento, mais uma vez, aparece como o melhor caminho para se transformar dificuldades em oportunidades e desdobrar debilidades em evolução interior, o que sempre acaba se revelando exteriormente.

*Reveja o meu artigo sobre Numerologia Kármica

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O número 7

Mistério e Profundidade

O número que possui a chave dos mistérios, pois que contém em si todas as ambiguidades. As possíveis somas do 7 são compostas por números antagônicos. O 1 (individual) com o 6 (Coletivo). O 2 (Das mudanças harmoniosas) com o 5 (Dos movimentos bruscos). O 3 (Da criação abstrata) com o 4 (Da realização no mundo concreto!). Por isso o 7 está associado aos sete passos alquímicos que representam as etapas de transformação e elevação da matéria, ou as sete cores do arco-íris, onde a multiplicidade de tons cria um caminho traçado no ar. Os antigos vikings viam nesse fenômeno uma ponte entre o reino dos deuses e o dos homens... Ou seja, mais uma vez o 7 sugere uma ligação e uma síntese entre dois mundos diferentes! E é exatamente isso que o 7 faz, aproximar naturezas opostas sintetizando e combinando suas forças para que se extraia algo mais puro, poderoso ou mais elevado. E isso traz a esse número as qualidades de introspecção, reflexão, crítica e ponderação.
Qualidades essas imprescindíveis para o desenvolvimento espiritual, daí o 7 ser tantas vezes associado ou referido ao mundo espiritual, ao ocultismo e a todos os conhecimentos que levam o ser humano ao interior de si mesmo com o intuito de obter respostas sobre o significado da existência!
Por outro lado o 7 também é o número da solidão, da confusão emocional e das perversões da alma! O planeta Netuno está associado às características do 7. Representa a qualidade da inspiração mística e artística. No tarot o sétimo arcano, O Carro, mostra um cavaleiro puxando uma carruagem onde os cavalos dirigem os corpos para sentidos opostos, mas ambos olham para a mesma direção em que está o olhar do condutor (Confira no Tarot de Marselha), simbolizando seu perfeito domínio sobre as adversidades e sua determinação interior. Na astrologia o sétimo signo é Libra, o signo da ponderação das partes em busca da justiça e do equilíbrio.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

As Seis Deusas da Alma


Os escritores norte-americanos Roger J. Woolger e sua esposa Jennifer Barker Woolger escreveram o livro A Deusa Interior, uma apurada pesquisa sobre os seis arquétipos femininos essenciais presentes na psique tanto de mulheres quanto de homens. Outros livros relacionando mitologia e psicologia foram escritos antes e depois, como He, She e We de Robert A. Johnson e Os Deuses e o Homem de Jean Shinoda Bolen. Considero a simplicidade e a praticidade do livro do casal Woolger muito mais tocante! 

A obra ainda oferece um questionário que possibilita ao leitor avaliar com qual face do feminino interior ele (a) está mais conectado. A obra possui, entretanto, duas falhas fundamentais, em minha opinião, que são: primeiro que os autores não dão sugestões de como restaurar terapeuticamente a potência de uma deusa que por ventura não apareça no seu mapa das deusas, segunda ele mesmos chamam. O segundo erro, muito comum nos autores da América, é o excesso de identificação com os arquétipos de sua cultura. A deusa Hera vem a ser o caso mais típico! Ela aparece com uma das vilãs das minisséries de tevê, suas qualidades de administradora e política quase são suprimidas em sua totalidade! As constatações do casal Woolger se referem às observações feitas por eles em suas pacientes de consultório. A definição de seis arquétipos básicos da psique me pareceu muito precisa e logo passei a utilizá-la nos meus próprios clientes. 
*Com o tempo modelei um curso de oito encontros onde apresento as seis deusas com suas respectivas personalidades, sombra e a “chaga”, ou deficiência que deve ser elaborada dentro da personalidade de cada uma. Tomei o cuidado de ampliar os aspectos úteis e luminosos da deusa Hera, e de apresentar um guia para o desenvolvimento das qualidades arquetípicas das deusas que não aparecem no mapa da psique. Uma harmonia entre as seis forças arquetípicas é fundamental! A falta de um indica o não desenvolvimento de um aspecto da vida.
Apresento aqui um breve histórico das deusas, suas características principais e algumas de suas filhas e filhos amadurecidos:


Afrodite: Nascida do sêmen do pênis decepado de Urano teve um casamento arranjado com Hefestos o deus ferreiro, mas teve muitos amantes, como o deus da guerra Ares e o jovem e belo Adônis. É a deusa que rege os romances tanto quanto a sexualidade humana, a sedução e coisas afins como moda, beleza, e o mundo das celebridades. Desde cedo se sente atraída pelos homens e eles por ela. De todas as deusas essa vem a ser a que tem mais dificuldade de integrar as outras qualidades em si, devido a isso envelhecer é particularmente complicado para ela. Sua chaga é a solidão.

Uma Afrodite que amadureceu: Brigitte Bardot, quando a juventude e o status de sex symbol acabou ela incorporou a porção Ártemis de sua alma e se tornou uma defensora dos direitos dos animais. Entre os homens filhos dessa deusa, podemos destacar Giuliano Gemma, galã dos westerns italianos, quando se afastou do cinema se dedicou às artes plásticas e virou um consagrado escultor.

Athena: nascida da cabeça do deus supremo Zeus, ela não teve infância, pois que foi concebida adulta. Era a deusa da civilização, das artes e das ciências. Seu culto marca o fim da fase agrícola da cultura grega. Essa deusa rege o mundo acadêmico e desde cedo possui afinidade com o mundo intelectual dos homens se sentindo pouco à vontade com as brincadeiras das meninas e com o papel tradicional das mulheres. Sua vivacidade intelectual a destaca logo cedo nos estudos, mas complica sua vida íntima. Athena era uma deusa virgem. Sua chaga é a ausência do seu corpo e dos seus instintos.

Uma Athena que amadureceu: Simone de Beauvoir, intelectual existencialista francesa que foi uma das pioneiras do movimento feminista, autora do livro O Segundo Sexo. Teve um longo e polêmico relacionamento com o filósofo Sartre. O próprio Sartre também é um belo exemplo de homem filho de Athena, foi um aguerrido defensor dos direitos humanos, ficou conhecido por defender a obra do seu amigo e também escritor Jean Genet, que era um polêmico poeta e romancista homossexual assumido na França da década de 50.



Hera: esposa e irmã de Zeus dividiu com ele os domínios dos céus. Protegia o casamento, mas ficou mais conhecida por tramar e perseguir contra os filhos bastardos do seu marido. Diz a lenda que ela tinha sete templos por toda a Grécia, mas que Hércules, um dos filhos ilegítimos do seu marido, destruiu todos! A deusa Hera interior é uma administradora nata, possui muitas ideias e planos de vida. Seu mundo interior é tão rico que uma vida não basta para cumprir tudo o que ela ambiciona. E isso pode ser a fonte de suas frustrações, quando ela começa a apontar para o marido e ou os filhos para que concretizem aquilo que ela não pode. Sua chaga é justamente a vida não vivida.

Uma Hera que amadureceu: Benazir Bhutto primeira mulher a ocupar o cargo de premiê do Paquistão, um país muçulmano de tradições fortemente machistas! Sofreu um golpe que a destituiu do governo e em 2007, quando tentava voltar ao país, foi assassinada num atentado assumido mais tarde pela Al-Qaeda! Gandhi, um típico filho de Hera, foi primeiro ministro da Índia e um líder pacificador que libertou seu país do domínio britânico sem pegar em armas, mas acabou assassinado por permitir a divisão do terrítório indiano com os muçulmanos, o que deu origem ao Paqusitão.


Deméter: deusa da agricultura e irmã de Zeus, possuía uma única filha sequestrada por Hades, deus do submundo, que se apaixonara por ela. Na luta pela posse da filha e com intervenção do deus Hermes, foi definido que a jovem Perséfone, a filha de Deméter, ficaria um quarto do ano com o marido, época em que sua mãe criava então o inverno. No verão estavam juntas e a primavera e o outono marcavam sua chegada e ou partida. A mulher Deméter é mãe em essência. Adora cuidar de tudo e de todos que pareçam pequenos ou frágeis. Não possui a ambição de suas outras três irmãs, gosta do ambiente doméstico e tudo o que se relaciona com ele. Coisas como a culinária, a decoração, artesanato a recreação infantil, etc. Sua chaga é justamente a maternidade perdida ou não vivida. Não lida bem com o esvaziamento do ninho quando os filhos saem de casa e frustra-se violentamente se não puder ser mãe.

Uma Deméter que amadureceu: Zilda Arns, pediatra e sanitarista dedicou sua vida a cuidar de crianças pobres e em precárias condições de vida e higiene. Desenvolveu uma metodologia própria de multiplicação de conhecimento entre as famílias carentes como uma forma de combater a multiplicação de doenças e a marginalidade entre as crianças. O médico norte amerciano Patch Adams é um bom exemplo de um filho de Deméter, sua filosofia de trabalho com a medicina inclui o amor e o riso e costuma dizer que o melhor método para curar os próprios problemas é dedicar-se a cuidar do próximo.



Ártemis: deusa das florestas e dos animais selvagens era filha de Zeus e Era. Pediu ao pai que nunca se casasse porque viu o sofrimento de sua mãe no parto do seu irmão Apolo, e seu pai concedeu-lhe esse pedido. As filhas de Ártemis, assim como sua mãe, gostam de ficar sozinhas com seus pensamentos, amam a vida ao ar livre, a natureza, os animais e a liberdade como um todo. Não teme o trabalho duro e uma vida de certa forma rude por assim dizer... Não se sentem bem localizadas na cidade e acham a vida urbana estressante. Esse deslocamento diante do mundo civilizado é justamente o que constitui a sua chaga... O não reconhecimento do seu papel no mundo!

Uma Ártemis que amadureceu: Dian Fossey, naturalista americana que dedicou a vida a estudar e observar a vida dos gorilas da montanha em Ruanda. Graças ao seu trabalho, pesquisa e denúncias à comunidade internacional é que foi possível saber como esses animais raros viviam e também sobre ameaça que sofriam por parte dos caçadores! Os mesmos caçadores que mataram Dian. Sua morte serviu, ironicamente, para a criação de leis de proteção aos gorilas. Jacques Cousteau, oceanógrafo francês que pesqusisou e defendeu a preservação da vida marinha e incitou os filhos a continuarem seu trabalho. É um outro belo exemplo masculino da deusa Ártemis interior.


Perséfone: filha de Deméter era uma koré, ou menina, quando foi levado ao submundo, mas ao retornar tornou-se a rainha das sombras, uma peça importante para a manutenção da vida. Ela incorpora o mistério da existência e do ciclo das estações. Uma intermediária entre mundo concreto dos vivos e o mundo espiritual dos mortos. Essa deusa encarna o arquétipo da bruxa, da vidente, cartomante, curandeira ou sensitiva que conhece os desígnios do tempo e do destino. É atraída pelo mistério, o simbolismo, a história e tudo o que leve ao entendimento da alma humana. Percebe tudo com muita profundidade, o que a faz sensível demais, ao ponto de entrar em conflito com o mundo terreno das impurezas e instintos básicos. O que pode levá-la a desvios escapistas. Sua chaga é justamente a alma infantil que não quer crescer nem perder contato com o mundo ideal de suas visões.

Uma Perséfone que amadureceu: Emma Kunz, médium, curadora e artista plástica suíça, curou muitas pessoas com ervas e minérios apenas entrando em “contato” com a essência deles e das pessoas que a procuravam. Suas curas se tornaram quase lendárias e as pessoas tratadas nunca tiverem reincidência dos males que originalmente as havia levado até Emma. Hoje existe um instituto que leva o seu nome e que se localiza na casa em que viveu. Entre os filhos homens de Perséfone podemos destacar Chico Xavier, consagrado médium brasileiro reconhecido internacionalmente por suas psicografias que revelavam detalhes impressionantes da vida de pessoas falecidas que ele nunca conheceu! Dedicou sua vida a fazer a caridade aos menos favorecidos e levou conforto à milhares de famílias.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Numerologia Kármica


O tempo deixa seus vestígios tanto no corpo quanto na alma. O que somos hoje é o resultado da soma de todas as experiências que nossa alma teve ao longo de suas muitas encarnações. Nossos pensamentos, sentimentos e até mesmo nossa aparência física sofrem influência de nossas vidas pregressas.
Os mapas da alma, como têm sido chamados os instrumentos simbólicos como a astrologia, a numerologia e o tarot, podem revelar muito bem esses vestígios bem como a influência deles sobre a personalidade e um determinado período de vida. Alguns “sinais” devem ser observados nesses mapas para que as informações sejam apuradas o mais precisamente possível. Dentro do estudo numerológico alguns desses sinais podem ser bem reveladores sobre nossas heranças kármicas. Devemos sempre lembrar que o Karma não é um castigo ou uma recompensa, é o retorno puro e simples de nossas ações, que se refletem numa ou talvez em muitas outras vidas. Vamos às observações:

Letras que faltam: A ausência de uma ou mais letras no nome assinala a ausência de certa vibração numérica, como se algo naquela pessoa estivesse faltando. Algo parecido com quando nosso organismo tem uma deficiência natural em absorver uma determinada substância ou proteína. A ausência das letras C, L, e U, por exemplo, assinalam a falta do número 3 no conjunto vibracional do nome de uma pessoa. *Essa falta assinala uma existência pregressa, em que o indivíduo lidou mal com o poder da palavra, liderou pessoas com grande poder de influência, mas com pouco senso de responsabilidade e consequência. Isso, e mais uma série de outras coisas relacionadas ao simbolismo da ausência do 3, marcarão intensamente as vivências da presente encarnação.


A data de nascimento: A soma do dia, mês e ano do nascimento revelam o número de destino, ou caminho de vida. Esse dígito mostra a proposta da alma para a presente encarnação, mas como assinalou muito bem o numerólogo americano **Richard Vaughan, de um modo geral as pessoas resistem a aceitar o que propõe o seu número de destino. A explicação é bem simples, a vida segue em uma evolução progressiva, como na contagem dos números: 1, 2, 3... Por isso se a data de nascimento de uma pessoa tem como resultado final o 5, isso indica que em vidas anteriores ela já desenvolveu bem as qualidades de um número 4, estabilidade, trabalho, rotina, ordem. Atualmente a vida dirigida pelo 5 estimula exatamente o oposto! As experiências com o 4 em outra existência muitas vezes se cristalizam a ponto de criar uma resistência interior a nova proposta. O restante do mapa deve ser avaliado para que se possa medir a intensidade desse conflito, o que influenciará bastante na escolha de uma nova assinatura.

O segundo nome: Pessoas que possuem nomes secundários como João Luiz, por exemplo, nesse caso Luiz é um nome de influência kármica. A soma dos números desse nome mostra quais as lições que foram aprendidas pela alma em outras vidas e que agora podem ser compartilhadas com a humanidade. Algo assim mais próximo do Dharma, ou dever. Algo que já foi desenvolvido e amadurecido no âmago da consciência e que agora deve ser posto a serviço do mundo através das relações mais próximas de cada um.

A vida que conhecemos é um reflexo
de muitas outras encarnações.


O nome dos pais: O sobrenome que recebemos dos nossos pais traz em si a essência do Karma familiar, uma característica, que também pode ser uma limitação, que vem sendo compartilhada e trabalhada pelos ancestrais ao longo de muitas gerações. A alma ao encarnar em determinada família está identificada com essa característica e a viverá para que possa auxiliar aquele grupo de almas a evoluir também. Assim, ao investirmos num processo de autoconhecimento e autodesenvolvimento estamos tanto crescendo para nós mesmos e nossas vidas futuras, como também para todos os nossos descendentes.

Os números kármicos: Dentro do estudo numerológico os chamados números kármicos são quatro números compostos que se ligam ao simbolismo do tarot e a outros ciclos míticos. Eles são o 13 (A Morte), o 14 (A Temperança), o 16 (A Torre) e o 19 (O Sol). Ao surgirem nos cálculos de um mapa individual não devem ser reduzidos e na sua interpretação eles devem ser vistos como intensificadores das ações negativas dos seus números raízes 4, 5. 7 e 1 além de possuírem suas próprias significações simbólicas. O 13 tem um Karma relacionado à disciplina e ao trabalho contínuo. O 14 está relacionado aos vícios e às fraquezas da alma. O 16 com a violência, as perdas súbitas e rompantes de temperamento. E, por fim, o 19 está ligado ao poder e ao risco do excesso de orgulho que advêm dele.
Um mapa numerológico é uma composição de fatores que tecem a rede do que podemos chamar de o destino de cada um. Avaliar algumas partes sem o conhecimento do todo pode criar só deturpação e desinformação. Por isso ao invés de ficar fazendo suposições, faça o seu mapa numerológico com um profissional experiente!

*Para isso deve ser observado se no mapa existe essa relação com o poder, pois a falta do 3 pode acarretar, entre tantas outras coisas, distúrbios de fala. Nunca esqueça que o mapa numerológico é um organismo integrado!

** Números, Símbolos para o Autoconhecimento 
Editora Siciliano. São Paulo, 1990

Leia também artigo Os Números Kármicos  

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O número 8

A Cifra do Equilíbrio

O número 8 representa o equilíbrio em essência, sua forma lembra dois círculos, apoiados um sobre o outro, em perfeita simetria. Esse número possui como raiz cúbica o 2, símbolo da sensibilidade, diplomacia e conciliação, que no 8 são elevados à inteligência administrativa e à força da autoridade sutil. Ele se eleva para além da organização prática do 4, olha as coisas em perspectiva evolutiva sempre levando em consideração a atuação do tempo e as consequências das escolhas realizadas. É o número que representa a responsabilidade e que traz em si o significado do desenvolvimento em todos os sentidos. A palavra desenvolvimento significa literalmente "deixar de envolver-se com...". Isso reflete a força intrínseca da existência que está sempre mudando para evoluir. O apego à estabilidade leva à estagnação e ao infortúnio.
Visto horizontalmente o 8 transforma-se na leminiscata, o símbolo matemático do infinito. As leis e a ordem cósmica são representados por essa cifra. O planeta Saturno vibra dentro das qualidades do 8. Na mitologia Saturno era um rei-deus que temendo uma profecia que dizia que um dos seus filhos o sucederia como o novo rei dos deuses, passa a devorar cada um dos seus rebentos, até que Júpiter, ocultado pela mãe, sobrevive e o destrona! O 8 também pode padecer por essa ânsia por poder e estabilidade que geralmente são o caminho certo para a sua derrocada.
O oitavo arcano do tarot, A Justiça, nos ensina  de que o equilíbrio é uma ação racional, e não necessariamente natural, que requer observação constante. Já o oitavo signo do Zodíaco, Escorpião, emana esse desejo por poder e influência do 8 e entende que a política, o dinheiro, a magia e a sexualidade são os caminhos mais sedutores e eficazes para se atingir o que se quer, ao mesmo tempo que são os meios pelos quais se pode comungar com algo maior e transcendente. Uma verdade superior.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Os Gurus do Consumo



Dentre todos os “perigos” que se avizinham ao ideal da Nova Era, o que mais me preocupa é o movimento dos Gurus do Consumo. Esse nome é dado por mim a todos os chamados espiritualistas, norte-americanos na sua maioria esmagadora, que divulgam a teoria de você pode tudo e o Universo está mais do que disposto a dar o que você quer. Bem, isso de fato é verdade, nossos pensamentos moldam nossa verdade e nossa realidade!... Pra começo de conversa me perturba o fato de que os verdadeiros autores dessas teorias nem sempre são citados nos vídeos e palestras desses gurus capitalistas. Só para mencionar um caso, foi a russa Helena P. Blavatski quem primeiro mencionou em sua obra A Doutrina Secreta a tese das formas-pensamento. Ou seja, qualquer coisa que for pensada com muita intensidade, emoção e freqüência vira uma realidade! Blavatski fundou a Sociedade Teosófica, cujo principal objetivo era justo o de criar uma sociedade que se dedicasse a estudar todos os temas religiosos e sagrados sem o viés dogmático das religiões e longe do materialismo que a ciência da época propunha, e que persiste ainda hoje! 

 The Secret, uma seleção de valores sociais bem centrados na cultura americana com seus anseios e temores.

Vídeos documentários como O Segredo produzido por Rhonda Byrne lança os “grandes professores desse segredo” que segundo Rhonda foi escondido da humanidade... Escondido?... Bem, os gurus produzidos e liderados por ela rezam pela velha cartilha da teoria da conspiração que os americanos adoram! Teses de conspirações governamentais secretas para ocultar alienígenas, explodir o World Trade Center... E agora roubar o grande segredo da felicidade humana. O que de fato acontece é a exploração da ignorância espiritual da humanidade, bem como da preguiça mental que reina no mundo todo. É difícil ler a Doutrina Secreta, é uma obra densa e um tanto rebuscada, afinal afirma o que até então nunca havia sido dito ou escrito. É bem mais fácil ligar um vídeo de uns americanos paranóicos, mas com cara de bem sucedidos, que insistem que alguém nos roubou algo muito precioso e... Espiritual!...


Filósofos, autores, e até físicos aparecem para dizer que você pode ter tudo, contam sua própria história de vida e garantem que a felicidade está logo ali! Quero salientar mais uma vez que concordo com tudo isso, sei que funciona. O que me dá arrepios é justamente a falta de visão holística e consciência ambiental proposta por esses Gurus. No vídeo O Segredo, o mais nocivo, a meu ver, o “visionário” Michael Beckwith chega a afirmar que a idéia mais perigosa que temos hoje divulgada na humanidade é a de que não há o bastante para todos! O que é uma mentira! Afirma ele. Nesse mesmo vídeo Jack Canfield diz com um indisfarçável orgulho que ele tem a vida que muitos sonham e mora numa bela casa de 4,5 milhões de dólares!... Isso depois de que o filósofo Bob Proctor afirme que 96% de toda a riqueza do mundo está na mão de apenas 1% da humanidade. Então resta a pergunta: E se 5% da humanidade decidisse morar em casas de 4,5 milhões de dólares? Casas essas que se utilizam de madeira, cimento e água entre outros recursos naturais que estão sendo dizimados no planeta. Veja bem 5%, não precisa ser todo mundo! Eles alegam que a maravilha de O Segredo é que nem todos querem a mesma coisa, por isso há o suficiente. Mas se apenas 5% da humanidade quisesse viver em casas milionárias, seria o suficiente para destruir o resto das florestas tropicais, das madeiras de lei, e destruir o que resta da camada de ozônio da atmosfera, com fábricas de cimento, por exemplo! Essa gente vive nesse planeta? É claro que todo esse discurso é regado com as palavras Universo e, de vez em quando, Deus!...

 A maioria da humanidade ainda ignora que o planeta é um organismo vivo e que muitos de nós se portam como parasitas dentro desse organismo.

Puxa!... Dá até vontade de dizer um palavrão! O que nós precisamos é resgatar a consciência indígena que diz que devemos tomar nossas decisões refletindo sobre a conseqüência delas para as gerações futuras, até a sétima. O que uma casa de milhões de dólares pode nos proporcionar para nosso corpo e nossa alma que uma pequena casa confortável não possa? Quando buscamos algo muito maior do que nós mesmos, algo que transcenda nossas vivências conhecidas ou vividas até então, estamos na verdade buscando Deus. Todas as buscas grandiosas são uma busca por Deus. As mentes pequenas é que não conseguem ver Deus, as mentes simples, aquelas que querem nos fazer acreditar que Deus é para os ignorantes, uma superstição, ou fantasia porque eles assim como disse Tolstói “Olham para uma floresta e veem apenas lenha”. Portanto, quem parece mais obtuso? Nós precisamos é recuperar a capacidade ver a divindade em todas as coisas, e não apenas nas aquisições materiais. De crer em algo não porque foi comprovado por algum órgão científico, e não raro, norte-americano. Precisamos crer em algo por nossas próprias descobertas intuitivas e experimentação. 
Não se trata de excluir a ciência, mas de agregar a ela algo mais sutil, que de preferência não reforce o materialismo que nos trouxe a onde estamos hoje, esse período de preocupante urgência ecológica, desequilíbrio social e violência... Tudo causado por uma ânsia de felicidade vinda de aquisições materiais oriundas dos recursos de um planeta que quase não tem mais esses recursos. O que faremos quando esse mundo morrer? Seguiremos em busca de outros, como parasitas? Ou iremos nos alastrar pelo Cosmo feito células cancerosas? É isso que queremos ser? Destruidores de mundos? É isso que pregam esses gurus da felicidade americanizada?  O que essa nação tem para nos ensinar não vem de seu povo branco consumista, que tem o mais alto índice de consumo de drogas, obesidade, infartos, alcoolismo e violência doméstica do mundo. A sabedoria da América vem dos verdadeiros americanos, aqueles que habitavam as matas, honravam os ancestrais e zelavam pelos herdeiros de sua cultura sem exaurir ou destruir a terra: os índios, que sofreram um holocausto pouco mencionado e foram confinados a reservas federais onde vivem uma vida miserável sem, contudo, enfraquecer a força de sua cultura e sabedoria que se alastra pelo mundo influenciando muitos setores do pensamento humano.
 Sim, a vida é infinitamente próspera e tem o bastante para todos desde que isso não seja desculpa para que você habite uma casa que ocupa um espaço enorme, espaço este que terá de ser desmatado para ser construído, tirando o direito do outro de também ter espaço para viver. E de usar recursos como madeira e água que estão escassos não só para a humanidade, mas para todos os outros seres vivos que aqui vivem e dividem conosco o delicado equilíbrio da trama da vida que nos faz existir nesse lindo planeta azul! Dizer que toda a humanidade, ou uma porção significativa dela, pode viver em carrões e mansões suntuosas, é como dizer a uma pessoa com obesidade mórbida que pode comer tudo o que quiser porque o seu corpo pode absorver infinitamente tudo o que ela quiser consumir, ou seja: É uma mentira! E eles mentem não porque sejam eles os inimigos da verdade, mas simplesmente porque é isso que se acostumaram a ouvir e a buscar na sua cultura de consumo. É mais fácil passar um verniz num velho conceito (Nesse caso uma filosofia pseudo-espiritual), do que realmente deixá-lo ou transformá-lo. Cabe a cada um de nós discernir sobre o que realmente é importante para a nossa existência enquanto indivíduos, sem esquecer de que estamos num planeta finito como tudo na existência, e de que fazemos parte de uma espécie que pode decidir se essa existência será longa ou breve.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Consulta a um Numerólogo...



Como trabalha um numerologista?  Como se procede uma consulta?... O numerólogo é um intérprete de símbolos como o é o astrólogo, o tarólogo, o cartomante, o guardador de búzios, quirólogo ou runemal (Intérprete dos símbolos rúnicos). *Entretanto, dentro dessas atividades, o trabalho numerológico se parece mais com a atividade dos astrólogos, pois como eles precisamos de dados antecipados para fazer nosso trabalho. Nesse caso o nome de batismo completo e data de nascimento. Para o estudo dos números pessoais não é preciso um horário certo, já que a numerologia não trabalha com o movimento e a posição dos astros com relação ao planeta Terra e os seres humanos, mas sim com a vibração dos números em seu nome e data de nascimento. Outra similaridade entre as duas atividades é de que ambas tratam da análise profunda da personalidade humana em seus traços psicológicos, hereditários e kármicos, ou seja, investigam o estado do ser. Os oráculos como o tarot, cartas, runas, etc, tratam de um determinado período de tempo, um momento. Esse momento pode ser relativo a alguns anos, meses, semanas ou dias...
A numerologia e a astrologia tratam do estado do ser ao longo de toda a vida e podem avaliar com mais profundidade os desafios que sempre acompanharão o indivíduo ao longo de sua existência! Os números assim como os astros não podem, porém, revelar sentimentos, pensamentos nem prever possíveis reações numa situação muito específica. Esse é um atributo dos oráculos anteriormente citados. É assim mesmo, todo o sistema oculto de autoconhecimento e predição tem suas características, o que envolve vantagens e limitações! Muitas mulheres pedem para que seja analisado na consulta também seu nome de casada. É notável a diferença que muitas esposas sentem em suas vidas depois de assumirem os nomes de seus companheiros. A numerologia é bastante simples em sua execução, mas a análise do mapa requer tempo e pode levar de uma a duas horas de interpretação. O melhor trabalho de leitura de um mapa é aquele que é feito na presença do cliente, levando em consideração seus interesses, questionamentos e curiosidades. Quando isso não é possível uma interpretação transcrita via e-mail ou via  Zoom, WhatsApp, Skype, etc pode ser efetuada.

Motivações para uma Consulta

Muitas pessoas procuram um numerólogo para conhecer os números que vibram em suas vidas, ou porque estão insatisfeitas com o resultado de suas empresas e acham que a numerologia pode ajudar nisso, e de fato pode! O que não significa que outros esforços não devam ser feitos. Não basta mudar o modo como assinamos nosso nome, é preciso um esforço consciente para desenvolver todos os aspectos da vida através do autoconhecimento!  As expectativas costumam ser muito focais, como: “Puxa eu não obtenho sucesso no trabalho, minha auto estima é baixa, meus relacionamentos não decolam...” E assim por diante!

A alteração do conjunto vibracional de um nome pode melhorar a expressão de uma determinada qualidade, mas é preciso lembrar que a numerologia é uma ciência oculta de autoconhecimento e autodesenvolvimento e uma alteração de assinatura não se faz necessária em todos os mapas. Na verdade ela vem a ser um recurso, entre outros de cunho terapêutico, que podem e devem ser estimulados ou indicados pelo numerologista. Quem acredita que apenas com a alteração do seu nome ou assinatura está “pronto” na verdade está fugindo do real encontro com seus conflitos, e largando nas costas daquele que o atendeu a responsabilidade sobre sua felicidade. Da mesma forma aquele que assume para si esse papel é um vendedor de ilusões, que não raramente está iludindo a si mesmo quanto a sua função e importância. O mapa numerológico tem valor em si, pois é um importante mergulho na psique, e um valioso instrumento de estudo e avaliação dos períodos de transição da vida, chamados de ápices, ou pináculos, que a numerologia mostra com datas precisas de início e término. Assim como o estudo astrológico o estudo numerológico é uma forma de entendermos melhor a nós mesmos e conhecermos nosso potencial interno, não como um vaticínio determinista, mas como um recurso prévio de avaliação que possibilita que se escolha o melhor modo de atuar dentro das possibilidades segundo o próprio livre arbítrio.


Outros Recursos

A numerologia é compatível com qualquer outro sistema oracular ou terapêutico, por isso há terapeutas florais, de vidas passadas, massagistas e até nutricionistas que se apoiam em seus cálculos para dar um suporte mais profundo ao seu trabalho. A efetuação dos seus cálculos são simples (Incluem basicamente adição e subtração) e levam a resultados bastante reveladores, o que faz com o número de interessados em desenvolvê-la aumente dia a dia. Depois de mais de vinte anos praticando a numerologia eu só posso dizer que vale muito a pena.






Obs: As origens históricas da numerologia e da astrologia são as mesmas, ambas nasceram na região da Mesopotâmia, entre os Caldeus.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O número 9


O Número Universal

O 9 é a cifra que rege a abrangência de perspectiva, o dígito ao qual nada se acrescenta, pois qualquer número somado ao 9 volta a si mesmo: 9 + 4 = 13 = 1+ 3 = 4 ou 9 + 8 = 17 = 1+ 7 = 8 e assim por diante. O 9 não pode ser multiplicado, pois não há nada maior que ele mesmo: 9 x 4 = 36 = 3+ 6 = 9. Ele representa o máximo de um estado evolutivo, o ápice de um desenvolvimento que dará início a um novo ciclo. As consciências abertas e livres vibram com o 9. Sua amplitude precisa, no entanto, de uma direção e aplicação, caso contrário, ele trará a desagradável sensação de vazio. 
O 9 é o filosófico, o pensador profundo, se bem dignificado, ou o fanático de visão estreita que alinha toda a verdade da existência a uma crença ou conjunto de paradigmas bem estreitos. Pode ser preconceituoso, ou sábio, autossuficiente ou um solitário de alma... Suas experiências oscilam entre o mais elevado e o mais baixo da experiência da individualidade! Muitos o relacionam com o planeta Marte, por sua energia e prontidão para lutar por suas causas, outros relacionam a ele os atributos superiores de Plutão, como a visão profunda e transformadora da vida. O visionário signo de Sagitário é o nono signo do zodíaco, que busca o sentido da vida e a comunhão com o universo, ou Deus. O nono arcano do tarot é O Eremita, o símbolo arquetípico da sabedoria adquirida com o tempo e posta a serviço da humanidade.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Destino x Livre arbítrio, Qual deles é real?


Eis a velha questão, qual dos dois são a verdadeira face da natureza humana? Teremos todos um destino pré determinado e imutável do qual estamos fadados a cumprir? Uns creem que sim, que tudo o que vivemos está fixamente implantado em nossa psique de tal modo que seja lá o que venhamos a fazer para mudar isso de nada adiantará! Outros ainda dizem que isso é bobagem, que somos os autores da nossa realidade e muitos livros de auto-ajuda apoiam suas teses nessa teoria, muito ocidental e egoica uma vez que coloca o homem no lugar de Deus!

O destino, um tema que desperta temor (Às vezes disfarçado de desdém) 
ou reverência (Às vezes supersticiosa).


Como diriam os antigos: “Nem tanto o mar e nem tanto a terra”, é bem verdade que grande parte daquilo que vivemos está de fato ligado as escolhas conscientes que fazemos no dia a dia. Por outro lado não somos nós que escolhemos quando nascemos ou quando morremos, nem tão pouco nós decidimos quando e como deixaremos de amar alguém ou deixaremos de ser amados, para que possamos estar assim mais preparados. A ilusão do controle total do destino é muito mais uma ilusão do homem que teme os temas transcendentes. Entendendo como transcendente tudo aquilo que vai além da experiência humana. Para alguns essa dimensão é por demais intimidadora, afinal como lidar com uma coisa dessas? Para essa pergunta não há uma resposta fácil ou rápida, pois que depende muito mais de uma maturidade interna ou espiritual do que intelectual propriamente dita. A maturidade espiritual não é uma coisa para todos, e creio sinceramente que muitas pessoas viverão essa e muitas vidas sem alcançá-la. É muito mais fácil desposar uma crença que pense pelo indivíduo do que correr o risco de construir o próprio discernimento. Tanto a fé cega quanto o ceticismo tem a mesma raiz: A total falta de percepção interior.

O conceito de Karma

Para muitos o Karma seria a teoria inegável de que há um destino, e eu particularmente discordo disso. A palavra Karma vem do sânscrito e quer dizer ação. Assim o Karma que vivemos numa vida é o resultado de todas as nossas ações tanto nessa quanto em outras encarnações. O Karma não é o destino imutável, é o resultado de nossas atitudes! É evidente que o resultado de nossas ações retorna a nós de um jeito ou de outro, da mesma forma que um bumerangue retorna a quem o arremessou, ou para ilustrar de outro modo, não há como colher maçãs depois de se ter plantado limões! Isso sim é inexorável. A atitude tomada diante de um retorno kármico é que fará toda a diferença entre um bom final e um péssimo desfecho, ou entre a interrupção ou a continuidade do processo kármico. A consciência e a responsabilidade diante do retorno kármico é o que diferencia aquele que é arrastado pelo “destino” que ele mesmo criou, e aquele que entende que o livre arbítrio é muito mais um entrosamento com as leis da vida do que uma dominação sobre elas.

A roda do karma (Samsara), 
o retorno inexorável de nossas ações!


De todos os conhecimentos da antiguidade ao qual eu me dediquei estudar, como o tarot, a astrologia e a numerologia, foi nesse último que encontrei as melhores respostas para esse velho dilema humano. No estudo dos números como um sistema para o entendimento da psique há um cálculo simples que alguns numerólogos chamam de o número de caminho de vida, ou de número de destino. Obtêm-se esse número somando sua data de nascimento, o dia, mês e ano de nascimento até chegar ao último dígito possível. Uma pessoa nascida, por exemplo, no dia 14-09-1977 terá a regência do número dois como seu número de destino, ou de caminho de vida. Dentro dos significados esotéricos dos números o dois rege todas as atividades onde se trabalhe com a sensibilidade, a intuição, o tato a diplomacia, a memória, o conhecimento dos tempos, o ensino e o inconsciente humano. Por esse motivo os historiadores, antropólogos, diplomatas, terapeutas e psicólogos, místicos e sensitivos, relações públicas, pedagogos... São todos regidos por esse número. O que nos faz pensar: O que definiu que uns seriam terapeutas e outros pedagogos, ou que uns seriam sensitivos e outros historiadores?... O destino?... Sim, o destino!... Como? Veja bem, todas essas aptidões lidam com os atributos do dois, o que acabou moldando uma carreira e não outra foi pura e simplesmente os fatores ambientais, educacionais e pessoais. Sim, o livre arbítrio entra nisso tudo! Fica claro assim que o destino existe tanto quanto o livre arbítrio e que eles interagem para moldar as experiências humanas. Se você perguntar a uma pessoa dessas porque não foi desenvolver outras atividades como a pesquisa científica, a administração, ou os esportes olímpicos (Qualidades mais comuns ao número um) ela dirá que tal coisa nunca lhe passou pela cabeça! Ela não escolheu nada disso porque nada disso estava no seu destino, por isso não houve como o livre arbítrio agir.

O número dois, símbolo da sensibilidade, 
da receptividade e da memória.

Gosto de usar o exemplo das cores, o destino de cada um é como uma determinada cor, digamos o azul. Cada um de nós que nasce com essa cor, entretanto, pode escolher por sua livre escolha e história pessoal uma entre as milhares de tonalidades de azul, do azul cobalto ao azul celeste. Ser uma outra cor qualquer como amarelo, simplesmente não lhe interessa. É importante ressaltar que a numerologia é uma ciência oculta muito acessível, mas nem sempre atua com tanta simplicidade assim. Já encontrei pessoas com caminho de vida dois ocupando cargos agressivos de liderança. Ao verificar seus mapas mais de perto havia uma profusão dos números um, três ou oito que inclinavam para essas tendências. Ao serem indagadas se aquela havia sido a primeira escolha, a maioria alegava que não, e citavam os fatores externos como a influência do pai ou da mãe, o fato de ser a única faculdade que podiam fazer (ou pagar), ou ainda que eram muito jovens e pediram a orientação de terceiros...