segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

O Princípio da Polaridade na Numerologia

 "Tudo é duplo; tudo tem polos; tudo tem seu oposto; o igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em graus; extremos se tocam; todas as verdades são meias-verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados."

O Caibalion

A dualidade é a essência da vida, que é feita de opostos que se complementam no momento em que a consciência se amplia ou amadurece. Até que isso aconteça a consciência ficará dividida e cada parte  reivindicará para si a totalidade da verdade, da razão, do equilíbrio e da justiça. Ao compreendermos as polaridades presentes também nas linguagens simbólicas, como o estudo dos números, e o tanto que agregam uma a outra, tanto mais fácil será interpretar a complexidade arquetípicas da jornada evolutiva da humanidade como um todo quanto de um único indivíduo. Abaixo apresento um breve relato da polarização no estudo numerológico, focando na luz e na sombra de suas características, deixando livre para que cada leitor relacione os números do modo que quiser aplicando sua própria introvisão no estudo numerológico.

Os números e suas polaridades:

Os números 1,3,5,7 e 9 são dígitos de vibração yang, masculina individual, racional/concreta, ativa, impulsiva e direcionada.

O 1 é líder, forte, focado, rápido mental e fisicamente, resoluto, integrador e convergente, seu impulso é de tomar a dianteira, dirigir o todo a uma nova fase ou visão; por outro lado é centralizador, precipitado, irritadiço, impaciente e errático.

O 3 é criativo, comunicativo, expressa ideias e planos de forma fluída, integra coisas aparentemente desconexas dando uma nova versão. É alegre, intenso, artístico, leve e afortunado; por outro lado pode ser imaturo, exagerado em tudo, e muito perdulário.

O 5 é aventureiro, curioso, versátil, sociável, simpático, sedutor, ama a mudança e o experimentalismo, e se delicia aprendendo qualquer coisa; na sua sombra é desfocado, instável, sem propósito interior, rebelde, revanchista e promíscuo em todos os âmbitos de seu interesse.

O 7 é um individualista espiritual/filosófico, observa a vida e as pessoas com interesse profundo, tem uma mente que integra o racional e o intuitivo, e apta a desvendar mistérios e complexidades, é crítico e criterioso na execução de qualquer coisa e preserva a sacralidade do seu espaço; na sombra é também antissocial, triste, sombrio e sem interesse pela vida.

O 9 é o líder altruísta, o incentivador de causas e de movimentos de transformação pessoal e global, atua na política, no ambientalismo, na espiritualidade aplicada, nas artes como um todo ou na filantropia; por outro lado pode ser fanático, obsessivo/compulsivo e autoritário.

Os números 2,4,6, e 8 são dígitos de vibração yin, feminina e coletiva, emocional/psíquica, passiva, receptiva e não linear.

O 2 é empático, intuitivo, mediúnico, afetivo, receptivo, acolhedor, envolvente, participativo e colaborativo, sutil, sensível, mnemônico, diplomático; por outro lado, na sua sombra, pode ser submisso, evasivo, covarde, rancoroso e apegado demais emocionalmente.
A empatia psíquica do número 2 tem
influência da sua regência lunar.


O 4 é ordenado, organizando, preciso, realizador, trabalhador, disciplinado, constante, confiável, leal, justo, simples e fácil de se tratar; na sombra é teimoso, tosco, irredutível, insensível, e limitado em suas percepções da vida.

O 6 é sociável, afetivo/familiar/comunitário, sensível à beleza e à arte, aglutinador de pessoas e ideias, ama o senso comum, e percebe a inter-relação entre as coisas tanto do ponto de vista espiritual quanto filosófico ou científico e quer explorar isso; por outro lado pode ser sensível demais às coisas, pessoas e eventos que o cercam, podendo ser conservador, e elitista.

O 8 é um líder democrático e organizacional, participa das determinações que ele mesmo aplica, é um progressista em todos os sentidos, um empreendedor nato, preocupado com a justiça e o desenvolvimento em tudo; sua sombra, porém, pode o tornar frio e obstinado demais, duro, autoritário e cruel.

Se você já possui intimidade com a linguagem dos números deve ter percebido que algumas cifras destoam do seu grupo. Os números 3 e 5 parecem muito receptivos ao seu entorno, e por isso mesmo influenciáveis em suas respostas a esse meio, e são mesmo! Muito embora isso tenha origem na sua busca cerebral por compreensão das coisas e de como se relacionar com elas. Da mesma forma os números 4 e 8 parecem lineares e racionais demais para estarem no contexto yin. Eles são muito duros e determinados para estar neste grupo. Porém, isso se dá porque sua emocionalidade é introspectiva e externam seu afeto proporcionando segurança e estabilidade, provendo os que amam, sendo leais, e estáveis na presença. Por essa característica que muitas obras são feitas por amor, por exemplo...
Não há nisso nenhuma incompatibilidade com a ideia de polarização e complementaridade. No próprio símbolo do tao aparece na parte escura um ponto branco, e na parte clara um ponto negro. Isso significa que cada porção tem uma parte de si que lembra ou reflete como o seu oposto. Algo como o bem tendo algo de maléfico e o mal tendo algo de benéfico, e isso é inevitável e é a vida!

quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

Espiritualidade & Ocultismo na Mídia Brasileira

PUBLICAÇÕES

No Tempo da Planeta

Em 2012 a revista deixou seu viés esotérico/espiritualista/ufologista para se dedicar aos temas ambientais, que realmente careciam (e ainda carecem) de mais atenção e popularização. Entretanto, a edição impressa, ao que parece, sumiu e o que existe hoje é uma versão virtual que contém todo o rico material do passado mesclado à sua atual proposta ecológica e científica. A verdade é que entre 1972 e 2012 essa revista foi o principal informativo fomentador da curiosidade e da sede de saber dos Buscadores Espirituais, com artigos de consistência, bem fundamentados e bem escritos. Suas edições especiais sobre Tarot, I Ching, Quiromancia, Cristais, Numerologia, Grafologia, e Xamanismo, entre outras, impulsionaram o caminho de muitos servidores dessas disciplinas que atuam hoje!

A edição especial sobre Tarot,
impulsionando a tarologia no Brasil.

*A revista Planeta foi uma publicação mensal da Editora Três que circulava no Brasil desde 1972, e abordava temas como esoterismo, ufologia, parapsicologia e política ambiental. Em 2020, a revista encontrava-se descontinuada; sua última edição regular foi a de nº 548, de 10 de setembro de 2019. Foi a primeira revista da Editora Três, criada como uma versão brasileira da Planète, fundada em 1963 pelos franceses Louis Pauwels e Jacques Bergier, autores do clássico "O Despertar dos Mágicos" (1961). Porta-voz de um movimento de renovação intelectual chamado realismo fantástico, essa revista fazia furor na França e em outros países onde era editada, para o qual convergiam, ao mesmo tempo, vários vetores da contracultura.

E viva a contracultura! (Hoje quase vencida pelo capitalismo selvagem!)

Esta é a sua versão digital: REVISTA PLANETA

Ainda valendo muito a pena!

*Fonte: Wikipédia

Uma Revista Chamada Destino

Circulou nas bancas brasileiras entre 1990/1997 com o slogan "Esoterismo levado a sério", mas não foi bem assim. O periódico teve sim a sua contribuição, popularizando o conhecimento esotérico entre os mais jovens de forma "fácil", mas que gradualmente descambou para a leviandade! Seu sucesso se deu não só por causa das previsões astrológicas mensais para todos os signos, mas sobretudo por revelar as preferências de celebridades por certas práticas mágicas ou místicas. A atriz Marisa Orth revelou em entrevista de sua predileção pelo I Ching para se aconselhar e refletir. Araci Balabanian aparece abrindo suas Runas numa outra reportagem, e o ator Marcos Breda se revela um estudioso da Astrologia, e que também consultava o Tarot a cada seis meses. Isso ajudou a tirar muito do preconceito que as artes divinatórias ainda sofriam no Brasil naquele tempo. 

O formato pequeno da revista visava
atingir o público feminino jovem.

As colunas "Os magos" e "O país" também impulsionaram seu sucesso. A primeira mostrando a trajetória e o trabalho sério de pessoas como Léo Artese (xamanismo), Gilda Telles (Tarot), e Celso Fortes de Almeida (xamanismo). A outra trazendo previsões mensais para o Brasil com um grande número de acertos precisos, e para isso contava com a colaboração de consultores oraculares consagrados como Namur Gopalla (Tarot), Bosco Viegas (Numerologia Cabalística), e Maria José de Oliveirado (Runas), entre outros... Porém, a sua tendência populista logo a tornaria a percussora de bobagens do tipo: "as Runas revelam seu destino no amor", ou "descubra como é sua sexualidade pela primeira letra do seu nome", e outras baboseiras reducionistas que se perpetraram e depois migraram para o YouTube!

Apesar de não ter (nem de longe) a mesma profundidade e o mesmo alcance da revista PLANETA, que ficou 47 anos em circulação, a revista DESTINO ajudou a propagar a onda espiritual, mágica e ocultista que se intensificava pelo mundo com a passagem de Plutão em Escorpião (1983/1995).

PROGRAMA DE TEVÊ

O Programa Terceira Visão

Foi ao ar entre 1986 e 1988 pela Rede Bandeirantes de televisão, e é uma das maiores provas da pátria mediúnica e espiritual que o Brasil é! Impensável nos dias de hoje, onde nossa mídia está tomada de lobby "cristão" evangélico de um lado, e de ateísmo ideológico de outro! Foi criado pelo diretor Augusto Cesar Vanucci (1934/1992) em sua passagem pela Rede Bandeirantes, onde foi responsável pela linha de shows da emissora. O programa “3ª Visão” mostrava entrevistas de estúdio e reportagens sobre mediunidade, curas psíquicas e outros fenômenos da paranormalidade dentro de uma perspectiva espiritual.

Vinheta de abertura do programa.

O destaque do programa eram as performances de Luiz Antônio Gasparetto (1949/2018), que fazia demonstrações de pintura mediúnica, um fenômeno que o tornou internacionalmente famoso, objeto de estudos e foco de interesse de jornais, revistas e várias redes de tevê. Ia ao ar nas noites de sexta.

Encerrando esta série de três artigos, sobre as revistas PLANETA e DESTINO, e agora sobre o programa 3ª Visão, para resgatar um pouco da memória de como se deu o desenvolvimento dos temas espirituais e esotéricos/ocultistas no Brasil desde os anos 70 até hoje, o tempo de maior aceleração dessa proposta de visão tão profunda sobre a vida. Espero que tenha inspirado reflexões sobre aprender com os erros passados, mas também o de resgatar valores perdidos!

No YouTube tem alguns dos episódios da série. Abaixo o link do episódio "Sensitivos": Terceira Visão


sexta-feira, 15 de setembro de 2023

As Idades dos Chakras

Chakras, centros de energia, 
consciência e transformação.

Há uma interessante relação entre a passagem do tempo e o desenvolvimento dos planos de consciência e sua relação com os chakras da filosofia tântrica da Índia. A cada ano, durante os sete primeiros anos de vida, vamos abrindo um dos sete planos de consciência a medida em que também nos desenvolvemos fisicamente. O mundo biológico e os planos sutis entrelaçam suas conexões a cada nova encarnação. Ao final de cada ciclo de sete anos repassamos cada um dos sete planos de consciência, e isso se dá inúmeras vezes da infância à maturidade, e assim até o fim de cada existência. Em poucas palavras somos chamados durante cada pequeno ciclo de um ano a retomar a função central e equilibrada de cada um dos fluxos energéticos que sustentam nossas vidas neste planeta, a fim de que possamos evoluir nas expressões mais elevadas de cada uma dessas frequências. A seguir uma breve relação das regências e influências de cada chakra, no plano físico, mas sobretudo no âmbito psicológico e energético. Essa relação não define de modo nenhum toda a profundidade e abrangência deste tema, mas pretende apenas uma ilustração da relação entre os planos físico, psicológico e espiritual. Sugiro aos leitores que pesquisem mais sobre o tema dos Chakras e suas relações com a vida prática da humanidade em sua escalada evolutiva.

1°) Muladhara Chakra (Terra) – localizado entre o ânus e os órgãos genitais é o Chakra da estrutura do corpo, ossos, carne e pele. Rege a conexão com o corpo e os instintos básicos de sobrevivência, bem como da sexualidade animal que detém em si um poderoso vórtice de energia que se elevado proporciona a elevação da consciência. Esse vórtice de energia adormecida é a Kundalini. Enquanto o fluxo deste Chakra não é equilibrado as necessidades básicas de sobrevivência são afetadas e a sexualidade tem sua força pervertida ou desequilibrada. A posse, a ganância e materialismo exacerbado são frutos desse desequilíbrio.

– Idades do Muladhara: 1, 8, 15, 22, 29, 36, 43, 50, 57, 64, 71, 78, 85, 92, 99.

Nesses períodos estamos desenvolvendo nosso sentido de segurança e autopreservação. A criança sente o impulso natural de se alimentar e se proteger. Corre de sons e formas que pareçam ameaçadoras. O adulto começa a repensar seu sentido de valor pessoal e de segurança, tanto financeira quanto emocional. Há também a possibilidade de mudar hábitos, sobretudo de saúde e alimentação, liberar apegos ou reafirmar valores esquecidos, ou ainda agregar novos. O corpo físico pode exigir cuidados que podem incluir dietas e atividade física, como também balanceamento energético, conexão com a terra e a natureza como um todo.

2°) Svadhisthana Chakra (Água) – Rege órgãos e glândulas reprodutoras no plano físico, e a interação com os outros e o mundo ao redor. Como sua regência é da água, simboliza nossas emoções e o quanto são estimuladas nas nossas interações. Quando em desequilíbrio nos tornamos muito reagentes aos estímulos externos e vulneráveis demais às demandas energéticas e emocionais vindas de fora. Esse Chakra fala do prazer da troca e do convívio íntimo, bem como do descontrole emocional e das relações de interdependência ou não, nos afetos. Este é o Chakra que revela se nos tornamos ou não permeáveis ao mundo e o quanto.

– Idades do Svadhisthana: 2, 9, 16, 23, 30, 37, 44, 51, 58, 65, 72, 79, 86, 93, 100.

Nesta fase começamos a estabelecer conexão com as coisas e as pessoas do nosso meio, fazendo experimentos de interação, descobrindo o que nos dá prazer e o que nos repugna. A forma de se relacionar pode mudar significativamente na vida adulta, abrindo ou fechando o campo pessoal às interações com os outros. A expressão da afetividade através da interação física também sofre alterações. A descoberta de como podemos viver de forma mais prazerosa a vida, tanto na intimidade quanto na rotina dos afazeres mundanos e concretos também sofre alterações. É o primeiro plano criativo, é aqui que se aprende adaptação ao outro.

3°) Manipura Chakra (Fogo) – Este é o Chakra solar, e rege nosso poder pessoal e autoconfiança. No corpo rege o aparelho digestivo, e o fogo gástrico. Quando nos posicionamos no mundo e nos sentimos capazes de enfrentar as demandas da vida com total confiança em nós mesmos e em nosso potencial é nele que focamos. O sentido mais consistente de identidade pessoal e conexão com o poder do fogo interior da vida. Com a plenitude desta consciência conseguimos nos posicionar diante de situações que exijam uma atuação mais firme e contundente de nossa parte. Rege o intelecto, o ego, a força de vontade e a luta pela sobrevivência no dia a dia.

– Idades do Manipura: 3, 10, 17, 24, 31, 38, 45, 52, 59, 66, 73, 80, 87, 94, 101, 108.

A afirmação do eu se manifesta nesse período, a criança aprende a diferenciar o que é o eu e o outro. Da mesma forma o adulto reforma, ou reafirma, seu modo de se colocar na vida, e delimitar seu espaço de atuação. A consciência deste chakra está muito relacionada ao plano da sobrevivência, do trabalho e do como queremos ser vistos no mundo. Tem direta relação com a autoimagem, e do quanto nos empoderamos, ou nos enfraquecemos, e com como o mundo exterior reage ao que somos e fazemos. Durante este período pode acontecer uma reconstrução da imagem, do trabalho e daquilo que conhecemos como nossa expressão no mundo!

O Eterno ciclo de nascer e renascer,
a saga humana pela evolução da consciência
e a libertação da roda de Samsra.

4°) Anahata Chakra (Ar) – Este é o Chakra que interliga os planos superiores aos inferiores. Rege coração e pulmões. É o ponto da consciência do amor pleno sem cobranças ou expectativas quando está na sua potência superior. Ativa a capacidade de dar completamente a uma causa, fé ou pessoa sem restrições. O tipo de amor relatado aqui não tem a ver com as regras do ego carente e manipulativo. Sua função no sistema físico/energético é justamente acumular e distribuir para os outro Chakras do corpo a energia vital (prana) que fui juntamente com o ar que respiramos. É a abertura irrestrita à vida e ao próximo.

– Idades do Anahata: 4, 11, 18, 25, 32, 39, 46, 53, 60, 67, 74, 81, 88, 95, 102, 109.

Se no segundo plano aprendemos sobre adaptação e conexões primárias e instintivas, aqui as conexões mais profundas são estimuladas. O amor, ou a ausência dele, são intensamente refletidos aqui. Nesse período a criança aprende sobre amar e ser amada e como comunicar isso às pessoas do seu convívio. Aprende também sobre entrega e confiança, e a falta desse aprendizado desestruturará os vínculos deste adulto. Nos adultos é hora de pensar o significado e o valor das relações interpessoais mais profundas, bem como a empatia com o sofrimento dos seus semelhantes. Da mesma forma revê o quanto se deu de coração a causas ou pessoas.

5°) Vishuddha Chakra (Éter) – Este é o plano da comunicação e dos julgamentos que emitimos sobre as coisas da vida. Rege a garganta, nariz e ouvidos. É o centro da expressão criativa em sua totalidade. Músicos, compositores, oradores, e comunicadores de forma geral tem este Chakra forte. Esse é um importante ponto de expressão do “Eu”, por isso também associado à confiança em si mesmo, e seus julgamentos da realidade. Este chakra está muito associado ao modo com que nos expressamos na vida e ao tanto que confiamos nesse modo ou maneira de ser. Quando bem equilibrado traz a capacidade de ser firme e verdadeiro, mas também suave e gentil.

– Idades do Vishuddha: 5, 12, 19, 26, 33, 40, 47, 54, 61, 68, 75, 82, 89, 96, 103, 110.

Este é o plano da comunicação, da criatividade e da expressão para o mundo das ideias e das nossas criações (a comunicação em todas as suas manifestações). É quando a criança começa a desenhar e querer escrever e falar com todos que a cercam. A busca da expressão em todas as suas formas. Na vida adulta tem a ver com rever nossa forma de se expressar e refletir sobre o que temos comunicado para o nosso meio, e como isso afeta nossa realidade. Este é muitas vezes, um ciclo de mudar formas e expressão ou descobrir novas. Coisas como novos talentos aptidões ou campos de interesse que reestruturam de algum modo a nossa vida e consciência.

6°) Ajna Chakra – Rege a hipófise e a parte frontal do cérebro.. Este é o Chakra da iluminação da consciência, sede da alma e o portal da Consciência Superior. É a abertura do dom da intuição que é o guia Superior da consciência que revela a verdade por trás das aparências deste mundo concreto, e também da vidência que são as imagens da visão interior que revelam o porvir e a verdade oculta. Com este Chakra desperto podemos, enfim, atingir a revelação do propósito de nossa existência! Paradoxalmente rege a mente concreta e objetiva. A razão plena, clara e lúcida de si mesma. Esse Chakra tem duas pétalas que simbolizam os poderes racionais e mediúnicos da mente e da consciência humana.

– Idades do Ajna: 6, 13, 20, 27, 34, 41, 48, 55, 62, 69, 76, 83, 90, 97, 104, 111.

Neste plano de consciência é que se desenvolve as aptidões do intelecto e das visões superiores do mundo imaterial. Nessa fase a criança tanto aprende a discernir sobre alguns fatos do seu mundo próximo quanto exercita sua capacidade de imaginar, ou visionar, as coisas que quer para si. Para a vida adulta esta é a fase de ampliar nossas visões de mundo, novos aprendizados ou o despertar para novos planos de consciências antes ignorados ou negados. O despertar da visão interior, da intuição ou outros dons psíquicos, como também da intelectualidade profunda e do conhecimento acadêmico se dão neste período. É a visão do todo e da integridade da Vida!

7°) Sahasrara Chakra – Rege a glândula pineal e a integração dos hemisférios do cérebro. Este é o Chakra da integração corpo, mente e espírito. É a conexão da consciência humana com o Infinito, o Grande Mistério, o Sagrado ou Deus... Rege a inteligência aguda, a memória profunda e o foco pleno. Quando desperto as perspectivas sobre avida se tornam claras e positivas. Toda a crença no mal ou na injustiça são substituídas por um sentimento de que tudo corre dentro de um plano de perfeição Superior, com um propósito evolutivo ainda que incompreensível num determinado a nós dentro de um certo período de espaço tempo. Traz a serenidade dos santos diante dos reveses da vida...

Idades do Sahasrara: 7, 14, 21,28, 35, 42, 49, 56, 63, 70, 77, 84, 91, 98, 105, 112.

Nesta fase da vida a criança demonstra imenso interesse pelo seu meio e expressa um desejo intenso de interagir ajudar ao próximo. É quando elas expressam um sentimento de totalidade com a sociedade em que vivem, e também com a natureza! Já nessa fase da vida o adulto se questiona sobre o seu papel na vida das pessoas que ama, da sua comunidade e até mesmo no mundo! Revisa suas realizações e se questiona se há outras no porvir. Nesse período há uma ruptura com as realidades vividas até então, e a busca por novas realizações e espaços para auto expressão. Espiritualidade ou ampliação das perspectivas de vida despontam nessa fase da vida.

Leitura: Chakras - Centros Energéticos de Transformação, de Harish Johari. Edit. Bertrand Brasil, São Paulo 1994.


segunda-feira, 6 de março de 2023

O 15 - O Número da Lua Cheia

O 15 é o número da Lua cheia, pois em um mês sinódico de 29 dias, no décimo quinto dia é Lua cheia. Em culturas antigas e matriarcais, que concediam à Lua a maior honraria, o ápice de sua floração e brilho era um bom motivo para se comemorar, talvez até um dia sagrado, e o 15, um número sagrado. Assim, ele era considerado na Suméria e na Babilônia o número da deusa do amor e rainha dos céus, Inanna (Ishtar). Na medida em que os valores solares emergentes suplantaram os lunares, antes sagrados, todos os atributos da noite foram taxados de nebulosos e nocivos, e o maior corpo celestial foi maldito.


Por isso, não nos surpreende encontrar no Tarot o 15 como o número do DIABO. Ele também representa o número de desejos pecaminosos da carne que Paulo enumerou em sua carta aos gálatas (Gal. 5:19-21).

O DIABO

Uma interpretação esclarecedora vê na famosa Tabuada da Bruxa Goethe (Fausto I, Cozinha da Bruxa) instruções para se formar um quadrado mágico com esse número 15 demoníaco na soma transversal.
Pelo fato de o 15 ser a soma dos cinco primeiros números (1 + 2 + 3 + 4+ 5 = 15), e ser assim um "grande cinco", não surpreende que ele assuma também a ambivalência do número 5. Assim como a estrela de cinco pontas pode representar tanto algo bom quanto ruim, o 15 possui também um polo claro e um escuro. O lado claro desse número simboliza que se alcançou o ponto máximo, que se escalou um pico. Assim, a décima quinta estação da Via Sacra é a ressurreição, para a qual não se precisa de nenhuma ilustração.

O caminho para o Templo de Jerusalém passava por quinze degraus. Cada degrau correspondia a um dos quinze salmos dos degraus ou ascensão (salmos 120-134), que os devotos cantavam ao subir degrau por degrau em sua peregrinação para Jerusalém. Esse simbolismo torna-se mais evidente no caminho de Maria para o templo. Segundo o Evangelho apócrifo de Tiago, Maria foi levada ao templo por seus pais Joaquim e Ana quando tinha 3 anos, e lá permaneceu durante nove anos até o seu noivado com José. Nas pinturas sacras existem inúmeras ilustrações sobre esse tema, que mostram como a pequena Maria subiu os quinze degraus do templo para se dedicar à grande tarefa que tinha pela frente. Ao subir esses degraus ela se torna, de certa maneira, a Lua cheia, o símbolo da mulher e mãe totalmente desabrochada, pois, como Mãe de Deus, ela mesma passa a ser mais tarde um emblema do templo (Mãe Igreja), que traz o Divino para o mundo. Por Maria reunir em si, sob diversos aspectos, o simbolismo lunar das grandes rainhas celestes dos tempos antigos, não é de se estranhar que o número da Lua cheia esteja relacionado com essa consagração.

O Diabo, do Tarot Namur.

Como 3 x 5, o 15 também faz a ligação entre o 3 divino e o 5, o número dos homens. Essa ligação encontra-se nos quinze mistérios do rosário, que o fiel reza dez vezes, e que o faz recordar os 150 salmos.

A maturidade que a Lua cheia atinge no décimo quinto dia, assim como o fato de ela depois minguar e desaparecer, é evocada no conto de fadas "A Bela Adormecida" que no seu aniversário de 15 anos encontra a chave para a porta proibida. Contudo, passam-se cem anos até que a Bela Adormecida seja beijada e acorde. A Lua, entretanto, surge novamente já no décimo sétimo dia depois da Lua cheia.

*Extraído do Livro "Simbolismo e o Significado dos Números", de Hajo Banzhaf. Editora Pensamento, 2009. 

sábado, 28 de janeiro de 2023

Descobrindo seu Mês de Poder (ou de Influência)


Lembram que o Ano pessoal é o número que resulta da soma do seu dia + mês de nascimento + ano do último aniversário? E que o ápice do ano é esse número + o mês que somado a ele resulte resulte 1?

Bem, este é o seu mês de Poder ou Influência! Mas o que significa? Vamos primeiro descobrir como se chega lá:
Ano pessoal de alguém que nasceu em 20 de outubro de 1922. Note que o ano do último aniversário é 2022. Então o cálculo para descobrir o número do ano pessoal e esse: 2+0+1+0+2+0+2+2 = 9. O seu Ano Pessoal é 9!

O 9 é um ciclo de encerramentos e amadurecimento, de preparação para um novo estágio evolutivo.

Qual o mês de poder ou influência desta pessoa?
É o mês ou os meses que somados à 9 resultam em 1. Neste caso janeiro, mês 1, e outubro, mês 10 (10 = 1+0 = 1)... Assim 9+1 = 10 = 1.
Lembrando que na Numerologia Pitagórica os números são sempre reduzidos a um único dígito.
O mês de Poder ou influência é aquele em que a potência deste Ano Pessoal é ativada ou ampliada. Coisas significativas ocorrem nele, ou podemos conscientemente começar coisas importantes a partir dele.

Reflita e siga a tabela abaixo:

Ano Pessoal 1 mês de Poder setembro/9

Ano Pessoal 2 mês de Poder agosto/8

Ano Pessoal 3 mês de Poder julho/7

Ano Pessoal 4 mês de Poder Junho/6

Ano Pessoal 5 mês de Poder maio/5

Ano Pessoal 6 mês de Poder abril/4

Ano Pessoal 7 mês de Poder março/3 e dezembro/12

Ano Pessoal 8 mês de Poder fevereiro/2 e novembro/11

Ano Pessoal 9 mês de Poder janeiro/1 e outubro/10

quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Os Três Ciclos de Vida

Existem três grandes ciclos que duram em média 30 anos cada um e que revelam as oportunidades que nos são oferecidas ao longo da vida. Essas oportunidades alcançam os níveis familiar (ou hereditário), o pessoal (que marca a possibilidade de expressão plena da individualidade) e, por fim, as oportunidades sociais ou transpessoais que assinalam nossa contribuição a este mundo. Durante este último ciclo ponderamos sobre o legado que deixaremos, ou pretendemos, deixar quando não mais estivermos aqui! Estas “oportunidades” são na verdade circunstâncias que exigirão o desenvolvimento específico de certas habilidades, talentos ou traços de caráter ou da personalidade do indivíduo que podem conduzi-lo a uma real contribuição ao seu meio social e, eventualmente, destacá-lo. Descobrir os números regentes de cada ciclo é absolutamente fácil, e nem requer nenhum tipo de operação aritmética, como vemos a seguir:  

Os três ciclos regentes na Numerologia operam
como guias na captação de oportunidades de crescimento.

O Primeiro Ciclo – De 0 a 30 anos –  Este ciclo é definido pelo número do mês de nascimento, que representa um período de tempo maior dentro do ciclo de um ano, como a família o é dentro da sociedade! Ele representa os estímulos próximos que recebemos de nossa família e do meio ambiente que nos cerca. São as oportunidades que nos são oferecidas consciente ou inconscientemente pelas pessoas que representam nossas relações próximas. Pessoas nascidas nos meses compostos 10 e 12 (outubro e dezembro) devem reduzir a um último dígito estes números, muito embora aqui no meu Blog eu tenha textos sobre o significado simbólicos deles, como não possuem nenhuma atribuição específica dentro da abordagem pitagórica, o mais adequado é mesmo reduzir. Apenas o mês 11, novembro, se mantém íntegro. Cada mês engloba o simbolismo de dois signos zodiacais, assim sendo isso explica muito bem a diferença que se percebe entre librianos, por exemplo, nascidos em setembro para os nativos de outubro!

O Segundo Ciclo – De 31 a 60 anos – Este ciclo é determinado pelo dia de nascimento, que representa um período de tempo bem específico dentro do grande ciclo de um ano, como é a personalidade dentro da sociedade humana e familiar. Ele representa o momento em que temos a oportunidade de nos expressar com nossas próprias habilidades e características peculiares neste mundo. O que pode representar uma marca  da nossa personalidade, a manifestação de um talento, ou um modo de fazer as coisas que acentua nossas ações, e a vida das pessoas com quem nos relacionamos. O número deste ciclo indica também o que somos incitados a construir durante este período. Por ter uma variedade maior de possibilidades numéricas este ciclo pode conter os quatro números kármicos 13, 14, 16 e 19 e pelo menos dois números Mestres, 11 e 22. Os demais deverão ser reduzidos a um único dígito como indica a regra de cálculo pitagórica.

Existem muitas versões de nós mesmos
que os ciclos de vida, juntamente com 
os ápices e desafios, auxiliam a resgatar.

O Terceiro Ciclo – De 61 a 90 anos – Este ciclo é determinado pela soma do ano de nascimento, e representa a proposta de toda a vida do nativo. Ou seja, é a contribuição que ele trouxe para este mundo, o tema para o qual a vida nos dirigiu, e cuja grandeza ou importância depende apenas do nível de maturidade psicológica e espiritual, e claro seu nível de autoconhecimento, que moldarão o tamanho e a importância desta contribuição. Muitas pessoas descobrem cedo a que vieram a este mundo, seu propósito e missão de vida, mas é neste ciclo que este propósito atinge seu ápice e maior relevância tanto para o indivíduo quanto para aqueles que o cercam e se beneficiam de sua contribuição ao mundo e à comunidade humana. É o amadurecimento da consciência no sentido mais elevado que se pode conceber. Este ciclo, assim como o segundo inclui os quatro números kármicos e os números Mestres 11 e 22. 

Fernando Pessoa

Um estudo de caso que ilustra bem isso é do poeta português mais conhecido do mundo, Fernando António Nogueira Lisboa! Nascido em 13 de junho de 1888. Seu primeiro ciclo foi de grande envolvimento com os temas familiares, que são atributos do 6, dolorosos com certeza, mas que estimularam no menino a literatura como um caminho de reconexão com sua integridade emocional e psíquica. E literatura é uma das mais belas atribuições do número 6. O pai morre aos 43 anos de tuberculose, e ele tinha apenas 5 anos nesta época, no ano seguinte o irmão Jorge vem a falecer antes de completar 1 ano de vida. E nesta época surge seu primeiro heterônimo, Chevalier de Pas. Em 1903 recebe o prêmio Queen Victoria Memorial Prize, pelo melhor ensaio em língua inglesa entre 899 candidatos, com apenas 13 anos. E aos 24anos inicia sua carreira como ensaísta e crítico literário com dois artigos publicados pela revista Águia: “Reincidindo” e “A Nova Poesia Portuguesa no seu Aspecto Psicológico”. Em 1915 participou da revista Orpheu percussora do movimento modernista em Portugal. Sua trajetória nos primeiros anos de vida foi marcada por muitas mudanças e viagens entre Portugal e Irlanda, onde estudou. Esse fato afeta muito negativamente a estrutura psicológica de quem está sob a regência do 6 durante os anos de formação, e isso afetou todo o sentido de pertencimento e estabilidade emocional. O poeta passou sua vida toda mudando de casa.

Fernando Pessoa (1888/1935), poeta da alma.

Tudo isso ocorrido no primeiro ciclo de sua vida, a partir dos 30 anos o poeta passa a ser regido pelo seu segundo e último ciclo, que é representado pelo dia do seu nascimento 13/4, que se constitui num número kármico de muito trabalho e dificuldade de manifestação plena. Não há registros de sua vida pessoal durante este período, não houve vinculações amorosas. Só trabalhou muito, e escreveu magistralmente. Em 1924 aos 36 anos funda a revista Athena juntamente com o artista plástico Ruy Vaz. Nesse periódico firma os seus heterônimos, escrevendo poemas como Álvaro de Campos (dos versos cheios de simbolismo e tédio), Ricardo Reis (dos versos mais clássicos e filosóficos inspirados na cultura grega), e Alberto Caeiro (autor dos versos mais conectados com a vida natural e os ritos pagãos). Em 30 de novembro de 1935 falece no hospital de São Luís dos Franceses, em Lisboa, aos 47 anos. Toda sua vida foi marcada por solidão e abuso de álcool.

O caso do consagrado poeta serve para mostrar não apenas como operam os ciclos numerológicos, mas para alertar que os mapas da alma, tanto a Numerologia quanto a Astrologia, podem revelar o que acontecerá, porém o como é incógnito! Tem a ver com os merecimentos kármicos herdados de muitas e muitas vidas e com o quanto se amadureceu com essas experiências. Toda a vida deste grande escritor foi afetada pelo modo como ele viveu em seus primeiros anos. Durante o segundo ciclo sua dedicação ao trabalho literário foi um legado precioso não apenas para escritores, mas para todos os pensadores, filósofos e místicos que o sucederam. Tinha conhecimento de Astrologia, e chegou a fazer os mapas natais de seus heterônimos para que assim pudesse caracterizar ainda mais a natureza dos seus versos.

Se tivesse vivido mais seu último ciclo seria o 7, resultante da soma dos dígitos do seu ano de nascimento 1888 = 1+8+8+8 = 25 = 2+5 = 7. Muito provável que víssemos sua poesia se tornar ainda mais sofisticada, se é que isso é possível, ou ainda mais comprometida com os temas transcendentes, ou análogos à ânsia humana por esta transcendência como um alívio ou cura.

Nasceu com caminho de vida 8, 13/06/1888 = 1+3+6+1+8+8+8 = 35 = 3+5 = 8. Uma cifra de durezas e de responsabilidades que foram encaradas desde cedo. Sua alma, que teria vivido em outras encarnações as experiências místicas ou de perspectivas mais elevadas do número antecedente 7 teve que, naquela última encarnação, aprender a lidar com o mundo concreto dos fatos e da vida material. O que, infelizmente, o poeta não conseguiu cumprir.


quinta-feira, 27 de outubro de 2022

A Numerologia e a História do Brasil

Olha isso povo da Numerologia... No meu bairro tem uma avenida cujo nome é uma data, a Rua 24 de outubro. Quando fui investigar para descobrir o que essa data representa, eis que ela é uma homenagem ao dia em que, na Revolução de 30 (um golpe militar na verdade), os militares depuseram o presidente Washington Luís e entregaram o poder ao estadista Getúlio Vargas.

Pois bem, decidi fazer um cálculo bem conhecido na prática numerológica que revela as idades que representam momentos marcantes de mudança na vida das pessoas. 

Algumas se dão bem precoces na vida e requerem investigação. Ao calcular a minha primeira idade, que também foi cedo, descobri de cara o que significava:
1968 + 5 + 9 = 1982

1982 = Nesse ano, eu com 14 anos, comecei a frequentar com meu pai as sessões espíritas, fato que mudaria totalmente minha vida. Foi o start da minha jornada espiritual, e que se estende até hoje!


Agora vejam o que aconteceu quando fiz o mesmo com a referida data a partir do evento que se relaciona com ela. Para esse cálculo deve se respeitar a regra matemática de unidade, dezena, centena e milhar um embaixo do outro, ou seja, verticalmente, para se obter as datas... O resultado me encantou, e quis partilhar com vocês:

1930 +10 + 24 = 1964

- Em 31/03/1964 – Golpe militar (outro), e o início do estado de exceção que durou 21 anos. 

1964 + 31 + 3 = 1998

- Em 04/10/1998 – Fernando Henrique Cardoso torna-se o primeiro presidente reeleito da história do Brasil.

1998 +10 + 4 = 2012

- Em 16/02/2012 o Supremo Tribunal Federal reconhece a Lei da Ficha Limpa como constitucional, e que pode ser aplicada nas eleições municiais daquele ano. Fui buscando a cada ano o evento político mais relevante até chegar ao mais recente...

Quando fiz o mesmo rastreamento a partir da data da proclamação da Independência do Brasil, a linha de tempo parou em 1929... Sim, um ano antes dessa sequência aqui revelada. 

Como se o tempo tivesse tomado um fôlego e recomeçado a marcar a história política do Brasil. No mapa numerológico de uma pessoa esse rastreamento revela os pontos evolutivos na história pessoal de alguém, e quais são essas chaves de mudança. Na história política do Brasil os golpes parecem terem sido substituídos por ações legais e democráticas, não sem muita luta e incontáveis desapontamentos, como bem temos visto!