
Sugiro que caso você conheça os seus números pessoais avalie mais afundo essas histórias do que as sínteses apresentadas aqui nos contos escolhidos por mim. Acredite eu fiz isso e é impressionante o tanto de insights que se pode ter ao observar o comportamento dos personagens e relacioná-los com nossas próprias atitudes inconscientes. Faço aqui uma breve relação entre as características principais dos números e as principais lições a serem apreendidas por eles que se manifestam nas histórias que ilustram esse texto.
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Os contos das Mil e Uma Noites, traduzidos na França do século XVIII, tornaram-se muito populares no ocidente. |
O número de sua data de
nascimento deverá ser considerado como os valores que você deverá seguir e desenvolver ao longo de sua vida, e o número da soma total de seu nome de batismo
como as qualidades que você já traz desenvolvidas, para o bem ou para o mal!
Caso tenha dúvidas dos principais atributos de cada número vá até marcadores e
clique em “simbolismo dos números”. Entenda que os contos são os primeiros
mitos com os quais contatamos, perceba como se sente ao descobrir qual e o seu.
Você gosta dele, o aceita, ou ele lhe assustava quando criança? Por quê? Ou ele
lhe inspira, ou você nunca o entendeu?... Há razões para tudo isto, explore
essas possibilidades! Não se esqueça de que o mapa é um organismo vivo e você
pode se sentir mais identificado com outro conto que não o que se relaciona
diretamente com seu número do nome ou data de nascimento. Sugiro considerar
todo o mapa e principalmente os números da soma das vogais e consoantes, e
também os números de intensificação (números que aparecem muitas vezes no mapa)
e os números kármicos (números que faltam). Esses cálculos darão a nuance por
trás do seu conto original. É um modo interessante de se interpretar o mapa
numerológico pessoal.
Número 1 – Peter Pan

Número 2 – Chapeuzinho Vermelho

Número 3 – Aladdin e a Lâmpada
Maravilhosa
O número 3 é a cifra da
criatividade, do espírito alegre e infantil. O jovem Aladin é um adolescente
que não quer aprender o ofício do pai que é alfaiate, uma atividade também
ligada á beleza, moda e criatividade. Todos os temas típicos do 3. O jovem,
porém só pensa em se divertir e brincar até que é contratado por um feiticeiro
para pegar para ele a Lâmpada Maravilhosa. Numa reviravolta do destino o gênio
da Lâmpada se solta e obedece somente ao menino que se transforma num príncipe, e no governante de seu reino! Como todos os 3 Aladin é cheio de sorte, alegria
e imaginação. Mas ao contrário dele esses nativos tendem a não aproveitar bem,
nem seus talentos, nem as oportunidades que batem à sua porta!
Número 4 – Os Três Porquinhos

Número 5 – As Aventuras de Simbad, o Marujo

Número 6 – Branca de Neve e os
Sete Anões
Branca de Neve começa tendo
problemas por causa de sua beleza, um atributo do 6, e foge para uma floresta onde
encontra a cabana de mineiros anões. Ela começa por limpar toda a casa,
transformando-a num lar e depois dorme em suas camas. No começo eles a tem como
uma intrusa, mas logo veem na menina uma igual e viram todos uma família. Os
anõezinhos cuidam dela e a protegem da bruxa malvada que é sua madrasta
invejosa. Lar, aconchego, nutrição amorosa e alimentar são atributos do 6 que
Branca possui. Mas assim como ela, que vive incógnita numa floresta, as pessoas
6 tem a tendência a se isolar em seus lares, e esquecerem de que o mundo tem muito mais a oferecer!
*Número 7 – Alice no País das
Maravilhas
O 7 é a cifra da análise crítica,
e da busca profunda pela verdade! Sua visão peculiar das coisas faz que os
nativos deste número se sintam muitas vezes “estranhos no ninho”, exatamente
como Alice! Ela vai parar num mundo fantástico e realmente maravilhoso, mas onde
as coisas simplesmente não fazem nenhum sentido e onde suas boas maneiras,
curiosidade e senso crítico parecem não servir para nada! Alice até se desespera
e chora! Ela, assim como todos os nativos do número 7, tem de aprender que o caos e o imprevisível
fazem parte da vida, que as pessoas são mesmo contraditórias e mutáveis, e que
criticar e entender a vida não é mais importante do que vivê-la! O que importa
mesmo é se achar um sentido para a própria existência.
**Número 8 – João e o Pé de Feijão
O número 8 possui em si as
qualidades de administrador e investidor. Sua visão em escala lhe permite ver
mais adiante considerando coisas que os outros podem ignorar por pensar de modo
imediatista. Qualidades que o jovem João demonstrou ter ao trocar sua vaca por
feijões mágicos. Ora, claro que isso era muito melhor! E graças a isso João
ficou muito rico. Como a ambição desmedida também é a sombra deste número, e o
senso de justiça e equilíbrio que deveriam acompanhá-lo sumiram da consciência
do rapaz, ele simplesmente acessa aquele mundo incrível, rouba a galinha dos
ovos de ouro e mata o gigante, que afinal era o legítimo proprietário daquilo tudo!
Esse conto é o latrocínio mais bem visto e divulgado da história!
Número 9 – Cinderela
O idealismo do 9 é sua marca
registrada. É o número dos visionários, o artista que apegado ao seu sonho
reluta em viver no mundo real e sofre por isso. É comum os 9 fazerem do
sofrimento a ferramenta de sua ascensão, como fez Cinderela. Há em Cinderela,
assim como em todos os nativos deste número, um desejo de servir a humanidade e
mais ainda os menos favorecidos. Esse excesso de altruísmo traz dificuldades em
se construir uma vida privada e de cuidar dos seus, erro tão comum aos nativos
do 9. No conto, depois de se casarem e de Cinderela virar rainha, o casal fica
conhecido por sua bondade e generosidade para com o povo! Popularidade é um forte
atributo do 9.
*Nota: Rapunzel e Bela
Adormecida, também expressam bem as qualidades do 7, mas falta-lhes o senso
crítico e a curiosidade que Alice expressa bem mais intensamente! Por isso a
considero uma melhor representante deste número.
**O significado esotérico deste conto se parece com a lenda de Prometeu que rouba o fogo sagrado dos deuses para dar uma alma aos homens. Aqui João rouba algo dos deuses (o gigante), para elevar a ele mesmo, num ato de cocriação do destino através da ideia, da inteligência ou da inspiração (qualidades superiores, ou divinas). Por outro lado é um conto com uma metáfora civilizatória. Retrata o momento em que o homem rompe sua comunhão sagrada com a natureza e começa a ver seus seres, tanto físicos quanto mágicos, como estúpidos e um objeto a ser subjugado por seus desejos e necessidades!
**O significado esotérico deste conto se parece com a lenda de Prometeu que rouba o fogo sagrado dos deuses para dar uma alma aos homens. Aqui João rouba algo dos deuses (o gigante), para elevar a ele mesmo, num ato de cocriação do destino através da ideia, da inteligência ou da inspiração (qualidades superiores, ou divinas). Por outro lado é um conto com uma metáfora civilizatória. Retrata o momento em que o homem rompe sua comunhão sagrada com a natureza e começa a ver seus seres, tanto físicos quanto mágicos, como estúpidos e um objeto a ser subjugado por seus desejos e necessidades!